terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O dia em que assumi meu compromisso com a Informação

E há exatos 5 anos e exatamente numa terça-feira, eu recebia das mãos da minha professora e orientadora, Jacqueline Deolindo, o certificado de conclusão do curso de Comunicação Social - Jornalismo. Ser jornalista não é algo muito fácil e confesso que saí da faculdade querendo seguir outros rumos. Mas a vida sempre nos surpreende e me empurrou para esta profissão. Hoje não me imagino fazendo outra coisa.
Agradeço a cada pessoa que passou por essa minha estrada, me ajudando a ser a profissional que sou hoje. Ainda tenho muito a caminhar e amadurecer, mas até aqui me orgulho por ter conseguido manter a ética na minha profissão, preservando fontes e fazendo bons contatos, o que nem sempre é fácil, já que muitos jornalistas optam por trilhar caminhos tortos. Dentro deste contexto, me orgulho principalmente por ter conseguido preservar os meus valores, transmitidos pelos meus pais, e conseguir aprender sempre com os meus erros e acertos. Dificuldades, enfrentei e ainda enfrento muitas, mas não seria tão gratificante se elas não existissem.
Agradeço desde os professores, Jacqueline, Camilo, Rosana, Cidinha, entre outros, grandes incentivadores. Aos colegas de curso, hoje colegas de profissão, e principalmente aqueles que me ensinaram na prática a conquistar o meu espaço! E, é claro, não poderia deixar de agradecer aos meus pais grandes responsáveis por essa e muitas outras conquistas na minha vida! Dia feliz há cinco anos, dia feliz hoje também! Abaixo, relembro alguns dos melhores momentos da Colação de Grau e da Festa de Formatura.




Oradora da turma

                                     


"Juro, no exercício das funções de meu grau, assumir meu compromisso com a verdade e com a informação. Juro empenhar todos os meus atos e palavras, meus esforços e meus conhecimentos para a construção de uma nação consciente de sua história e de sua capacidade. Juro, no exercício do meu dever profissional, não omitir, não mentir e não distorcer informações, não manipular dados e, acima de tudo, não subordinar em favor de interesses pessoais o direito do cidadão à informação"
















quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Tempo

A calúnia zurze o látego em teu dorso com impiedade?
Tem paciência e aguarda o tempo.

A zombaria gargalha dos teus propósitos e ações com irreverência?
Mantém-te calmo, e confia no tempo.

A intriga rouba-te amigos antes devotados e experimentas solidão enquanto eles se voltam contra ti?
Confia em Deus, e dá-lhes tempo.

A inveja te persegue, arengando acusações que sabes injustas?
Resguarda-te na oração, e deixa passar o tempo.

O ódio se levanta e cumula o teu céu claro com nuvens sombrias, ameaçadoras?
Persevera no trabalho, e apóia-te ao tempo.

A competição infeliz rouba-te as oportunidades que contavas amistosas?
Não desistas, e entrega tudo ao tempo.

Sentes as forças caindo, enquanto os novos dominadores da situação sorriem nas carnes moças, afirmando-te ultrapassado?
Persevera com coragem, e dá-lhes tempo.

A traição passou pela porta dos teus sentimentos e deixou-te combalido?
Levanta, e concede-lhe a bênção do tempo.

As tuas palavras amigas foram voltadas contra ti e sentes cansaço para a defesa inútil?
Silencia, e encarrega o tempo.

Apontam-te como fracassado, aqueles a quem ajudaste e concedeste o teu amor, as tuas horas, as tuas esperanças?
Desculpa-os, e oferta-os ao tempo.

O tempo é de Deus.
As ações são dos homens.
Todas as tragédias e desaires que os homens sofrem, o tempo retifica.
A terra vencida pela tempestade, o tempo, em nome de Deus, a reverdece e a veste de flores.
Os que perseguem e são ingratos, aprendem com o tempo que o mal é um dardo cravado nas carnes da alma a dilacerá-las.
Nesse incessante passar do tempo, o sorriso de vitória se converte em carantonha de dor e a amargura se transforma em esperança.
O tempo a ninguém poupa, na sua inigualável tarefa de colocar as coisas e os homens nos seus necessários lugares.

Não reajas, precipitado, quando ofendido, com a sofreguidão de quem deseja imediata justiça.
Nunca te rebeles, porque te não reconhecem os valores positivos e somente te espezinham.
O tempo refaz e altera a paisagem terrestre, modificando, também, os acontecimentos morais.

O tempo demonstrou que o triunfo de Herodes, de Anás, de Caifás, de Pilatos, contra Jesus, foi uma ilusão de breves momentos.

Hoje, o vencido na Cruz, permanece como Vencedor, ensinando que só o amor, através do tempo, restabelece a verdade e tudo encaminha aos justos fins.

Joanna de Ângelis / Divaldo Franco

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Há males que vem para o bem

Tem tempo que não escrevo nada por aqui, né?! Neste ano acabei dando um tempo no blog devido a vários acontecimentos que preferi não expor, mas chegou a hora de voltar a escrever e atualizar novamente este espaço, que tem um objetivo bem pessoal, não de detalhar tudo o que acontece na minha vida, mas de ser um canal para pequenos desabafos e também para relatos de algumas experiências.

Enfim! 2012 foi (e ainda tem sido) um ano curioso e marcado por muitas mudanças na minha vida. Nos primeiros meses, vivi uma situação difícil. A decepção e a queda foram grandes, mas a boa notícia é que aquela frase típica de Facebook, apesar de ser clichê, é inteiramente verdadeira: decepção não mata, ensina a viver! E é isso mesmo. Nunca aprendi tanto em um fim de relacionamento (e já tive alguns ao longo desses 27 anos de vida) como com esse e não tenho vergonha de assumir isso. Acredito que tem certas coisas que acontecem em nossas vidas para nos ensinar mesmo, só basta estarmos atentos às oportunidades de melhoria pessoal. É claro que no início não é fácil pensar dessa forma e, quando a gente gosta de verdade de alguém, o sofrimento e a dor da perda são naturais e esse é um processo que deve ser respeitado. Aliás, como é "fácil" se apaixonar e difícil se desapaixonar! Eita processo doloroso esse, mas totalmente necessário. Afinal, quem nunca passou por uma decepção na vida? Somente aqueles que se trancam em seu próprio mundo e não se permitem viver é que estão isentos desse tipo de situação. O que, definitivamente, não é o meu caso.

A verdade é que, para mim, se apaixonar também não é fácil. Costumo demorar um tempo para gostar de alguém, mas quando gosto também demoro para desgostar. Mas uma característica boa que percebi em mim mesma em todo esse processo foi o fato de eu não ter ficado parada e ter feito o possível para superar toda a situação. Nunca achei legal as pessoas que entram em depressão e abandonam a si mesmas por causa do fim de um relacionamento. Sempre tive pavor de ficar assim, remoendo por muito tempo a mesma história e acabar não enxergando outras pessoas e outras histórias que podem vir a ser muito mais felizes. Então eu fui a luta e fiz o que pude para superar e seguir em frente. É claro que a gente acaba se fechando para outros relacionamentos por um tempo e realmente fiquei alguns meses olhando apenas para mim, cuidando de mim e tentando mudar algumas coisas que estavam me incomodando.

Hoje posso dizer que o sofrimento foi superado e o processo finalizado. Agora o momento é outro. É tempo de abrir o coração para novas experiências e mostrar para as pessoas que sofrer pelo fim de um relacionamento não é uma vergonha e muito menos falta do que fazer. Quando uma relação fracassa não existe apenas um culpado, pois os dois tiveram suas parcelas de culpa e sempre alguém termina sofrendo. Afinal, terminar um relacionamento não é nada fácil, a não ser para aquelas pessoas que não respeitam os sentimentos das outras.

Volto a dizer que quando as dificuldades surgem no nosso caminho, nem sempre é fácil enxergar a luz no fim do túnel, mas devemos ter a certeza de que ela está lá sim e erguer a cabeça. Dar sequência a própria caminhada é muito importante para qualquer superação. Nenhuma tristeza é eterna e as dificuldades existem para darmos valor às coisas e pessoas boas que nos rodeiam e que, muitas vezes, nem tínhamos prestado atenção. É como tenho repetido ultimamente para mim mesma: Abra os olhos, Ive!

É isso! Espero que essas palavras sirvam para ajudar uma pessoa ou até mesmo consolar (se é que alguém vai se interessar em ler, rsrs)!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Fracasso aparente

Quando as coisas vão erradas,
não pense que todos os seus esforços têm sido em vão.
Talvez tudo foi para melhor, por isso sorria …
Pode ser que o seu aparente fracasso,
venha a ser a porta mágica,
que o conduzirá para uma nova felicidade,
que dantes você jamais conheceu.
Você pode estar enfraquecido pela luta,
mas não se considere vencido.
Isto não quer dizer derrota.

Não vale a pena gastar o precioso tempo em lágrimas e lamentos.
Levante-se e enfrente a vida outra vez e,
se você guardar em mente o alto objetivo de suas aspirações,
os seus sonhos se realizarão.
Tire proveito dos seus erros, colha experiências das suas dores e,
então um dia você dirá:
Graças a Deus!
Eu ousei experimentar outra vez!


Lourival Silveira

Nunca fez tanto sentido...

A música sempre esteve presente na minha vida, desde que eu me entendo por gente. Cada momento dessa minha existência foi marcado por uma canção e sempre que me lembro de uma determinada situação, automaticamente me vem à cabeça a música que me marcou naquele momento. Atualmente, a música que traduz exatamente o que eu estou passando é essa, que já fez parte de tantos outros momentos, mas que nunca fez tanto sentido como agora. Escuto essa canção há alguns anos, mas devo admitir que ela se encaixa perfeitamente em tudo o que aconteceu, apesar de não ter sido um final tão feliz. Mas quem disse que todos os finais são felizes e perfeitos? Infelizmente, nem sempre conseguimos fazer com que as coisas terminem numa boa, mas o final passa a ser feliz a partir do momento em que as duas pessoas percebem que aquela relação já não era mais sadia. E assim cada um segue o seu caminho. Porém as lembranças nunca poderão ser apagadas da memória, por mais que se apaguem as fotos ou tente excluir a pessoa da vida. As recordações sempre voltarão a mente, pois dela não se pode extinguir nada!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Abraço de filho

Abraço de filho deveria ser receitado por médico.
Há um poder de cura no abraço que ainda desconhecemos.
Abraço cura ódio. Abraço cura ressentimento. Cura cansaço. Cura tristeza.
Quando abraçamos soltamos amarras. Perdemos por instantes as coisas que nos têm feito perder a calma, a paz, a alma...
Quando abraçamos baixamos defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração. Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.
E nada como o abraço de um filho...
Abraço de Eu amo você. Abraço de Que bom que você está aqui. Abraço de Ajude-me.
Abraço de urso. Abraço de Até breve. Abraço de Que saudade!
Quando abraçamos, a felicidade nos visita por alguns segundos e não temos vontade de soltar.
Quando abraçamos somos mais do que dois, somos família, somos planos, somos sonhos possíveis.
E abraço de filho deveria, sim, ser receitado por médico pois rejuvenesce a alma e o corpo.
Estudos já mostram, com clareza, os benefícios das expressões de carinho para o sistema imunológico, para o tratamento da depressão e outros problemas de saúde.
O abraço deixou de ser apenas uma mera expressão de cordialidade ou convenção para se tornar veículo de paz e símbolo de uma nova era de aproximação.
Se a alta tecnologia - mal aproveitada - nos afastou, é o abraço que irá nos unir novamente.
Precisamos nos abraçar mais. Abraços de família, abraços coletivos, abraços engraçados, abraços grátis.
Caem as carrancas, ficam os sorrisos. Somem os desânimos, fica a vontade de viver.
O abraço apertado nos tira do chão por instantes. Saímos do chão das preocupações, do chão da descrença, do chão do pessimismo.
É possível amar de novo, semear de novo. É possível renascer.
E os abraços nos fazem nascer de novo. Fechamos os olhos e quando voltamos a abri-los podemos ser outros, vivendo outra vida, escolhendo outros caminhos.
Nada melhor do que um abraço para começar o dia. Nada melhor do que um abraço de Boa noite.
E, sim, abraço de filho deveria ser receitado por médico, várias vezes ao dia, em doses homeopáticas.
Mas, se não resistirmos a tal orientação, nada nos impede de algumas doses únicas entre essas primeiras, em situações emergenciais.
Um abraço demorado, regado pelas chuvas dos olhos, de desabafo, de tristeza ou de alívio.
Um abraço sem hora de terminar, sem medo, sem constrangimento.
Medicamento valioso, de efeitos colaterais admiráveis para a alma em crescimento.

* * *

Mas, se os braços que desejamos abraçar estiverem distantes? Ou não mais presentes aqui? O que fazer?
Aprendamos a abraçar com o pensamento.
O pensamento e a vontade criam outros braços e nossos amores se sentem abraçados por nós da mesma forma.
São forças que ainda conhecemos pouco e que nos surpreenderão quando as tivermos entendido melhor.
Abraços invisíveis a olho nu, mas muito presentes e consoladores para os sentidos do Espírito imortal, que somos todos nós.

Redação do Momento Espírita