quarta-feira, 20 de julho de 2011

Em homenagem aos meus amigos

Neste dia tão especial, em que comemoramos o Dia Internacional do Amigo, venho compartilhar um texto, de Charles Chaplin, para homenagear todos os meus amigos. Não somente os que convivem comigo mais de perto, mas também aqueles que estão distantes e que nem por isso esquecem de mim e muito menos eu deles. Infelizmente, devido aos rumos que tomamos na vida, não conseguimos conviver eternamente com aqueles que nos fizeram companhia durante o período de escola, faculdade e outros momentos. No entanto, o importante mesmo são as lembranças que ficam, dos bons momentos vividos, da convivência. Vale ressaltar também que Dia do Amigo é todo dia, pois a amizade precisa ser cultivada diariamente, exige dedicação, como todo e qualquer relacionamento que vivenciamos.


"Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe".

Charles Chaplin

terça-feira, 19 de julho de 2011

(Falta de) Tempo

Nossa vida cotidiana gira em torno de uma única palavra: Tempo. Vivemos presos a ele, sempre de olho no relógio, preocupados se vamos conseguir fazer tudo aquilo que nos propomos em apenas 24 horas. O fato é que 24 horas não tem sido mais suficientes. Pelo menos não para mim!

A impressão que eu tenho é que a vida anda tão corrida, os compromissos são tantos, que eu não consigo dar conta de tudo. O trabalho, é claro que consome sempre a maior parte do dia e nem sempre acho isso justo, mas enfim! Ele é necessário. E depois que o sujeito sai do trabalho? O que ele faz?

Bom, no caso de quem mora sozinha, como eu, a pessoa precisa escolher: vai descansar e deixar a casa bagunçada ou vai trabalhar mais um pouco e colocar tudo em ordem? É, eu sempre escolho a primeira opção. Preciso de um tempo pra mim, preciso distrair a cabeça com outras coisas e eu não nasci pra essa vida de dona de casa, rs.

Mesmo assim, o tempo está passando rápido demais. A vida está correndo. E quando eu percebo, estou vivendo no automático: acordo de manhã, troco de roupa, tomo café e vou para o trabalho. Fico por lá até às 18h, depois saio e vou para a academia. Acabo de malhar, volto para casa, entro um pouco na internet e depois vou ler um livro. De vez em quando me reúno com os meus amigos e a semana passa sem grandes novidades. A vida não é ruim, mas a impressão que eu tenho é que não fiz nada, apesar de ter feito tanta coisa.

O fim de semana (que é quando eu deveria ter tempo pra alguma coisa) passa numa velocidade tão grande que eu mal consigo aproveitá-lo. Por que as coisas boas duram tão pouco? Final de semana deveria ter pelo menos três ou quatro dias!

O fato é que eu preciso cada vez mais de férias para (tentar) colocar minha vida em ordem. Ai, quero poder ficar um dia inteiro na cama, sem precisar me preocupar que tenho um milhão de outras coisas pra fazer fora dela. Quero ter mais tempo pra atualizar meu blog, gravar os arquivos do meu computador num CD pra desocupar espaço, dormir até tarde numa segunda-feira, ler mais livros, ver minha família, reunir meus amigos, ficar com meu namorado (não necessariamente nessa ordem). É... preciso mesmo de umas folgas pra esvaziar a mente. Pena que ainda vai demoraaaaarrr... Mas vai chegar!

Até lá continuo no automático. E vamos que vamos, porque o tempo não para nunca!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Se não quiser adoecer...

Mais um tapa na minha cara! Mas serve p/ muitas outras pessoas por aí tmb, talvez até muito mais do que p/ mim!


Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o
fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de
mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia
negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando
toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com
muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os
que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não
há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em
Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.
"O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Dráuzio Varela

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Fácil é... Difícil é...

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.

Difícil é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer: Oi ou como vai?
Difícil é dizer: Adeus! Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que somente uma vai te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ser transparente

É impressionante como em alguns momentos de dificuldade, sempre recebo textos assim, que me esclarecem de alguma forma e fazem com que eu me sinta melhor. Tenho pensado muito nisso nos últimos dias: até que ponto devemos esconder o que sentimos? E por que esconder? A maioria das pessoas gostam mesmo de se esconder, de não demonstrar o que realmente sentem, o que pensam. Eu mesma estou sempre fazendo isso. Muitas vezes tenho vontade de falar o que sinto, mas logo desisto. Posso afirmar que isso é bem ruim, mas uma hora a gente aprende.

Para explicar sobre o que eu estou falando, vou postar um texto do Momento Espírita que recebi hoje por e-mail, sobre Ser Transparente. Vale muito a pena parar um pouquinho para ler!

Ser Transparente

Às vezes, nos perguntamos por que é tão difícil ser transparente.
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. No entanto, é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sentimos. É desnudar a alma, deixar cair as máscaras e baixar as armas.
É destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em levantar e permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde.
Infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da profundeza do nosso ser.
Preferimos nos perder na busca insensata por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos todas as respostas, que somos frágeis, que temos medo.
Por mais doloroso que seja construir uma máscara que nos distancia cada vez mais do que realmente somos e de Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E vamos nos afogando mais e mais em atitudes, palavras e sentimentos que não condizem com o nosso verdadeiro eu.
Não porque sejamos pessoas falsas, mas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso.
Com o passar dos anos, um vazio escuro nos faz perceber que já não sabemos oferecer e nem pedir aos que nos cercam o que de mais precioso temos a compartilhar: a doçura, a compaixão e a compreensão.
Muitas vezes sofremos e nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos sozinhos, num silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos.
Saudade daquilo que pulsa e grita dentro de nós e que não temos coragem de mostrar àqueles que nos querem bem e que nos amam.
Aprendemos que nos mostrar com transparência é sinal de fraqueza, é ser menos do que o outro. Na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse o nosso coração, poderíamos evitar muita dor.

* * *
Quando formos surpreendidos pelo sofrimento de qualquer natureza, lembremos primeiramente de Deus, Pai amoroso, que nunca desampara um filho Seu. Fortaleçamo-nos na prece e na fé que conforta e acalma.
Ao partilhar as dores com os nossos afetos, tenhamos a certeza que elas serão abrandadas, pois dividir as angústias, medos e aflições, as torna menores.
Quando partilharmos as alegrias, estaremos fazendo felizes também aqueles a quem estimamos, pois a alegria dos amigos é nossa também.
Expor a nossa fragilidade aos amigos e amores jamais será sinal de fraqueza.
Procuremos, pois, de forma equilibrada, não prender tanto o choro, não conter a demonstração da alegria, não esconder tanto o nosso medo e nossas aflições. Enfim, abandonemos essa ideia de desejarmos parecer tão invencíveis.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

E lá se foi metade do ano

Eu pedi tanto para a inspiração voltar, que ela não resistiu e acabou vindo em triplo. Pois é, me surgiram três novas ideias, mas vou postar uma de cada vez para não sobrecarregar muito. Então vamos lá... 
Você já se deu conta que o meio do ano chegou? E já parou para pensar quantas coisas você já fez neste ano? Realmente me assusto com a velocidade que o tempo passa e parece que eu já vivi um ano inteiro em apenas seis meses de tanta coisa que fiz e que aconteceu somente nesse primeiro semestre de 2011! O que me assusta é que ainda tem muita coisa pra acontecer nos próximos seis meses! E aí me vem a simples pergunta: será que o segundo semestre será tão cheio de voltas, reviravoltas, acontecimentos esquisitos e muitos eventos? 

Por enquanto, tenho apenas duas certezas para a segunda metade do ano: a primeira é que eu vou para o Rock in Rio no dia 30 de setembro, e a segunda é o nascimento do meu sobrinho (sim, é um menino) lá para outubro.  

Estava outro dia conversando com uma amiga exatamente sobre tudo o que passamos em apenas seis meses e realmente não foi pouca coisa. O verão foi bem agitado. Muita praia, muita divergência, uma certa divisão no “grupo” e, no final, ficou tudo bem com a chegada do outono, que esfriou um pouco os ânimos da galera. Eu sinceramente tenho a impressão de ter vivido um ano inteiro nesses seis meses, de tanta coisa inusitada que me aconteceu. Foram tantas decisões tomadas, tantas escolhas, algumas importantes outras nem tanto.  

O fato é que muitas pessoas pensam que seis meses é pouco tempo, mas é tempo suficiente para que mudanças importantes aconteçam, para que pessoas entrem em nossas vidas e conquistem seu espaço. E os meus amigos sabem muito bem do que estou falando. Engraçado perceber como cada um passou por mudanças importantes nesse semestre, inclusive eu. Todos nós tivemos os nossos desafios, as nossas dificuldades, um sofrimento aqui, outro ali. Mas agora, não sei se porque estamos num período de transição entre uma fase e outra do ano, parece que vivemos um momento tranquilo, também de transição.  

Mesmo assim, os dias continuam sendo muito corridos, o tempo está cada vez mais curto. O desânimo me visita de vez em quando e a vontade de desistir de tudo acaba surgindo. E é justamente nesses momentos que penso: “ainda tenho metade do ano para viver e muita coisa para fazer”. E espero que dê tudo certo no final, assim como tem dado certo até agora. Também espero conseguir aproveitar mais os bons momentos, porque quando as coisas estão muito boas a vontade é de ter o poder de parar o tempo. Mas isso é impossível. 

Para encerrar as minhas reflexões, compartilho esse pensamento de Carlos Drummond de Andrade, que coincidentemente (ou não) recebi hoje por e-mail. Tem tudo a ver com o tema deste post. 

"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente".

O tempo está voando, portanto não o disperdice